Muito além do layout prático e da identificação dos ambientes de seu armazém, a sua gestão só se tornará realmente eficiente a partir de um bom endereçamento de estoque. E, hoje, isso está ligado à capacidade tecnológica que a sua empresa tem ao armazenar, rastrear e localizar qualquer produto nas prateleiras.

módulo de endereçamento de estoque de um sistema WMS é visto, indiscutivelmente, como a solução mais inteligente para otimizar essa importante etapa do supply chain, garantindo uma operação muito mais ágil, específica e sem riscos de erros, atrasos e até perdas.

Quer saber melhor o que é esse módulo do sistema WMS e como ele atua na prática nesse processo de endereçamento no armazém? Então, continue a leitura do nosso artigo e tome nota das dicas que reunimos para você!

O que é exatamente o endereçamento de estoque?

Como o próprio nome já sugere, o endereçamento de estoque tem a ver com a localidade em que cada item é guardado dentro do armazém, geralmente identificada por corredores, ruas, andares e com sequências alfanuméricas.

No entanto, como bem destacamos no início do artigo, a função do endereçamento de estoque não se limita a uma identificação física do armazém, mas também está atrelada à gestão de supply chain, sendo considerada uma das etapas fundamentais da cadeia.

Na prática, o endereçamento de estoque no supply chain tem a ver com as estratégias de armazenagem de seus produtos. Em outras palavras, essa etapa precisa direcionar, de forma correta, onde cada item deve ser estocado no armazém, podendo levar em consideração algumas especificidades, como o tipo de embalagem, a data de validade, o número do lote e o nome do fornecedor, entre outras.

Nesse sentido, o sistema WMS se torna uma solução imprescindível nessa etapa, visando principalmente otimizar esse volume de informações, dados e necessidades de cada produto.

Endereçamento de estoque: potencialize o seu armazenamento
Young man working at a warehouse with boxes

Quais modelos de endereçamento de estoque podem ser aplicados?

Toda gestão de estoque engloba características e especificidades operacionais ao longo das etapas do supply chain.

Logo, no que se refere ao endereçamento de estoque, essa mesma lógica é aplicada na prática, já que cada empresa pode apresentar modelos e formatos diferentes que atendam melhor às suas necessidades.

Dessa forma, é fundamental que os gestores identifiquem essas características e definam quais tipos de endereçamento melhor se adequam às operações de seu armazém.

Para ficar mais fácil de entender, a seguir, nós separamos alguns dos modelos de endereçamento de estoque mais comuns. Confira!

Por área

Entre os modelos de endereçamento de estoque mais aplicados na logística é o por área de armazenagem. Na prática, este método visa uma possível expansão do estoque, mas sem necessariamente realizar qualquer tipo de mudança no layout do armazém ou sequer mexer nos endereços já utilizados.

Dessa forma, se torna essencial identificar bem cada área do estoque, conforme suas características, tais como os exemplos a seguir:

  • setor de blocados;

  • drive-in e drive-thru;

  • estruturas porta pallets;

  • racks verticais.

Ou seja, cada área do estoque fica “padronizada” com as mesmas estruturas e, assim, se torna mais fácil expandi-la futuramente, dando continuidade ao mesmo modelo de identificação.

Por corredor

Um outro modelo de endereçamento de estoque muito comum na logística de armazéns é o por corredor. Como o próprio nome já sugere, a identificação dos setores aqui é padronizada pelas “ruas” criadas entre as estruturas de armazenagem.

Evidentemente que não há um padrão único para essa identificação. Porém, como método mais aplicado e até mesmo mais óbvio, a maior parte das empresas prefere sinalizar os corredores de forma sequencial, seguindo a ordem da numeração ou do alfabeto.

Em outras palavras, a ideia seria basicamente identificar os corredores do tipo: 1, 2, 3, 4, 5 ou A, B, C, D, E e assim por diante. Além disso, é possível também misturar números e letras para ampliar essa identificação, como 1A, 2A, 1B, 2B etc.

O mais recomendado é que essas informações sejam instaladas nos extremos das “ruas” e suspensas no alto, justamente para facilitar a visualização dos operadores.

Além disso, quando é possível e quando o layout permite, é possível alinhar os corredores do estoque com as docas, possibilitando assim mais agilidade durante as etapas de recebimento e de expedição dos produtos no armazém.

Por módulo

O endereçamento de estoque por módulo se caracteriza por uma organização modular e setorial de estocagem, no qual conjuntos de espaços são dedicados à armazenagem de determinados itens.

Esses módulos são popularmente chamados de “prédios” na área logística, pois literalmente se assemelham a uma “cidade” repleta de edifícios, que na verdade são as estruturas de armazenagem com seus devidos produtos.

Não é à toa que muitas empresas optam por uma identificação das “ruas” de forma bem similar a um planejamento urbano, onde as numerações são divididas em pares e ímpares de acordo com lado em que as estruturas se encontram.

Por nível

Podemos dizer que o endereçamento de estoque por nível está também atrelado ao modelo anterior.

Afinal, este método também utiliza uma identificação por “prédios”. A diferença aqui, é que além dos módulos, identifica-se também o nível, ou seja, o “andar” de cada item.

Em geral, esse padrão também costuma usar uma numeração sequencial, idêntica aos andares de um edifício mesmo.

Assim, como exemplo prática, a identificação seria algo do tipo: “módulo/prédio 3A, nível/andar 12”.

Por vão

Por fim, o último exemplo mais comum de endereçamento de estoque é o chamado por vão. Para quem não faz ideia do que seria esses “vãos”, vamos à uma explicação mais prática.

Cada prédio ou módulo de armazenagem terá espaços ocupados ou vazios nos andares ou níveis. São justamente estes espaços que são chamados de “vão”.

Em uma comparação ao planejamento urbano, isso seria como apartamentos de um edifício. Sendo assim, este modelo também está atrelado aos exemplos citados acima, precisando, portanto, ser associado à um módulo (prédio) e a um nível (andar).

Por exemplo, uma identificação por vão teria que ter uma sequência do tipo: “módulo 1C, nível 9 e vão 37”.

Como um módulo WMS de endereçamento de estoque pode influenciar nas operações?

Se a sua gestão logística ainda opera de forma manual ou com planilhas convencionais, certamente você conhece bem os gargalos e as falhas comuns na etapa de endereçamento de estoque, como demoras para localizar o item correto, conferências visuais nem sempre eficazes e até mesmo perdas de produtos por dificuldades de ter controles mais amplos.

O módulo de endereçamento de estoque em um sistema WMS visa justamente eliminar esses problemas e ampliar o controle de sua gestão no armazém. Na prática, após um produto ser recebido pela empresa, os coletores de dados poderão enviar as tarefas aos operadores de onde e como ele deverá ser armazenado, levando em consideração qualquer especificidade necessária.

A mesma praticidade vale na hora de rastrear e localizar o produto no armazém para o picking, tendo em vista que o sistema WMS indica exatamente o endereço correto para a coleta do item. De forma ágil e sem erros!

Saiba mais: Conheça todos os módulos do AUTOLOG WMS

Neste artigo, mostramos como um sistema WMS atua na etapa de endereçamento de estoque e, evidentemente, como os benefícios dessa ferramenta vão muito além da otimização operacional.

Afinal, vantagens como redução de tempo, custos e riscos nesse processo também são resultados certos durante a implementação da tecnologia.

Se a sua empresa busca uma solução focada na otimização do endereçamento de estoque, converse agora mesmo com um de nossos especialistas e agende uma apresentação desse módulo específico do AUTOLOG WMS Essencial!

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